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EMBASAMENTOS TEÓRICOS

Quando a criança completa os 2 anos de idade, tem-se a fase sensório-motor, em que a criança ainda não desenvolveu todas as suas habilidades cognitivas, motoras e sociais, dependendo dos pais para decidir.

Na educação infantil as crianças compartilham diversas situações que
envolvem o bem-estar e a construção de valores significativos na interação social. O faz de conta e as brincadeiras tornam-se, nesta fase, a prática mais importante para o desenvolvimento da criança, favorecendo aspectos cognitivos para o crescimento da autonomia e sociabilidade.

Entre 2 e 6 anos, ocorre a fase do pensamento pré-operatório, durante a qual, segundo Veloso; Hildebrand; Campomar (2013, p. 81), “a criança aprenderá sobre produtos e marcas por meios sensoriais, ou seja, através do tato e da visão ela tomará conhecimento dos atributos físicos dos produtos (MONTIGNEAUX, 2003). ”

Atualmente, em algumas famílias, os pais usam inadequadamente o recurso que é a televisão, pois ocasionalmente acabam sendo negligentes sobre alguns programas e desenhos que seus filhos assistem. Devido a falta de assistência dos pais, as crianças se utilizam dos desenhos animados como uma referência, podendo ser ela positiva ou negativa, e não conseguindo diferenciar qual atitude representada nos desenhos animados é a correta, acabam por representar as atitudes que parecem mais adequada para sua atual situação emocional e a que convive no seu dia a dia, tanto em casa, como na escola. De acordo com Lindstrom; Seybold (apud, VELOSO; HILDEBRAND; CAMPOMAR, 2013), "o valor efeito espelho diz respeito à criança na capacidade de entrar em um mundo de fantasias, de ser personagens, um adulto, ou um super-herói".

Conforme Ponte (1998, p.23) “mais do que influenciar formas de pensar, as mídias influenciam, sobretudo aquilo em que se pensa, pela seleção que fazem de seus temas e conteúdos”. Com isso podemos concluir que os desenhos animados geram certa influencia no comportamento e atitudes das crianças, mas essa influência não é a mesma em cada criança, cada um recebe e reage a ela de uma forma. Todavia a conteúdo que é assistido pela criança é manipulado e gerado pela mídia, instigando a criança a passar horas em frente a televisão, notebooks e celulares, fazendo com que a criança perca noção do seu tempo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VELOSO, Andres Rodriguez; HIDELBRAND, Diogo; CAMPOMAR, Marcos Cortez. Marketing e o mercado infantil. São Paulo: Cengage Learning, 2013

LIMA, Bianca Roesner,2010; A influencia da mídia no comportamento infantil;Brasília-DF

GOMES, Luísa da Trindade,2017; A regulamentação da publicidade infantil e as estratégias de marketing;Brasília

Mais em: 

BARBOSA, R.F.M.; GOMES, C.F. Brincadeira, mídia e pós-modernidade: reflexões e dilemas na sociedade atual. Motrivivência Ano XXII, Nº 34, P. 25-39 Jun./2010
BARBOSA, R.F.M; GOMES, C.F. A orientação estética dos desenhos animados: os super-heróis em ação. Revista Educação e Cultura Contemporânea. Vol. 9, n. 19.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1984.

BROUGÈRE, G. Brinquedo e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 2008.
CORDAZZO, S. T. D.; VIEIRA, M.L. Caracterização de Brincadeiras de Crianças em Idade Escolar. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(3), 365-373.

CAPRA, F. (1996) "A teia da vida: uma nova
compreensão científica dos sistemas vivos". São
Paulo: Cultrix.
CASTELLS, M. (1999) "A sociedade em rede.
São Paulo: Paz e Terra.
Colabor@ - Revista Digital da CVA - RICESU ISSN 1519-8529
Colabora.

HERNANDES, F., VENTURA, M. (1997) "A
organização do currículo por projetos de trabalho".
Porto Alegre: Artes Médicas.
LÉVY, P. (1997) "A inteligência coletiva: para
uma antropologia do ciberespaço". Lisboa:
Instituto Piaget.

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